Jonathan Bulho

Quase espontaneamente atrelei a atemporalidade da arte fotográfica ao meu estágio em um museu de renome. A fotografia está na minha vida desde 2014, sempre em paralelo a outras ocupações. O estágio, desde o início deste ano, tem sido perfeito para testes de aptidão. O privilégio de, mais do que ter olhos, poder enxergar o mundo me dá a capacidade de estagiar a vida – um aprendiz vitalício! Estar estagiário no Museu é, para mim, a metáfora de um clique de câmera: trata-se, desde já, de memória – história pra ser contada. Esse contrato profissional, chamo de “longa exposição”: a gestão que abraça, a equipe que escuta, o cotidiano que ensina, cria e diverte. Comparo essa convivência com uma polaroide: impressão quase imediata! E sou grato por ainda ser “café com leite” nesta jornada...